Quando o vento bate a porta da minha memória
Sinto como se houvesse um caminho a mais
O guarda deste inferno nos conta uma triste história
Que tenho certeza de que não vive mais
Este cão do inferno, que nos trouxe aborrecimento
Foi um dia um grande amigo nos bons momentos
Aquele que só tinha imprudência e imaturidade
Não apenas um pouco mais da idade
Eu particularmente achava que ele fosse imortal
Assim que nem eu e outros que não temos um sentimento tão irreal
Me traiu e a si mesmo, assim como aos outros também
Não tenho mais vergonha nem orgulho dele, pois bem
Quanto tempo perdi, nem imagino
Agora estou recuperando meu tempo
Não importa pra onde vou, mas estou indo
Adeus, cão do inferno e que fique atento